terça-feira, 30 de março de 2010
A moeda de Bertrand
Um problema clássico, para o vosso desassossego:
Tenho três caixas tendo uma delas duas moedas de ouro, outra uma moeda de ouro e outra de prata, e a outra duas de prata. De uma das caixas tira-se uma moeda de ouro. Qual a probabilidade de a moeda que ficou na caixa seja e ouro?
A lei de Murphy e a queda do gato
Genericamente a lei de Murphy diz que se algo pode correr mal é muito provável que corra mal ( ler mais aqui). Assim se uma torrada cair ao chão é muito provável que caia com a manteiga para baixo. E se combinarmos este princípio com a queda dos gatos?
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Humor,
Probabilidades
Ainda o problema de travesseiro de Lewis Carroll
Um problema que não sei se é equivalente ao problema de travesseiro de Lewis Carroll:
Tenho dois sacos, um com uma bola branca e uma bola preta e outro com duas bolas brancas. Retiro de um dos sacos uma bola que verifico que é branca. Qual a probabilidade de a que ficou no saco seja também branca?
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Probabilidades
Alice no país das maravilhas e a matemática
Textos de Nuno Cato trabalhados na última aula na turma 6 ( para a turma 5 é novidade)
As Maravilhas de Alice
domingo, 7 de março de 2010
Ainda de José Gomes Ferreira
XIX (De pé, humilhado diante do quadro preto.)
Errei as contas no quadro,
preguiça de giz negro
- e é tão bom parecer estúpido!
Minado pelo sonho
- liberdade secreta,
rosto de espelho opaco.
Assim também a noite
que eu via através das janelas fechadas
- sozinho na cama
quente de solidão.
E tantas, tantas somas de estrelas erradas.
José Gomes Ferreira
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A Matemática e os outros,
Poesia
Matemática cantante
XXII
(Descoberta da «outra » matemática)
Ai o ponteiro da tortura
naquela sala
que a matemática tornava mais escura
em vez de iluminá-la.
Felizmente só o nada-de-mim ficava lá dentro.
O resto corria no pátio-em-que-nos-sonhamos
pássaro a aprender os cálculos do vento
aos saltos para os ramos.
Mas só quando voltava para casa à tardinha
encontrava a minha verdadeira matemática à espera
na lógica dura das teclas do piano,
no perfil-oiro-pedra da vizinha,
na flauta de água macia do tanque
- chuva de Mozart nos zincos da Primavera…
Matemática cantante.
Enviado pela professora Maria José Tinoco, preciosa colaboradora deste blogue (encontra a Matemática na Poesia)
(Descoberta da «outra » matemática)
Ai o ponteiro da tortura
naquela sala
que a matemática tornava mais escura
em vez de iluminá-la.
Felizmente só o nada-de-mim ficava lá dentro.
O resto corria no pátio-em-que-nos-sonhamos
pássaro a aprender os cálculos do vento
aos saltos para os ramos.
Mas só quando voltava para casa à tardinha
encontrava a minha verdadeira matemática à espera
na lógica dura das teclas do piano,
no perfil-oiro-pedra da vizinha,
na flauta de água macia do tanque
- chuva de Mozart nos zincos da Primavera…
Matemática cantante.
José Gomes Ferreira
Enviado pela professora Maria José Tinoco, preciosa colaboradora deste blogue (encontra a Matemática na Poesia)
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A Matemática e os outros,
Poesia
A Matemática como fonte de inspiração dos criadores de moda
Jóias da criadora russa Anya Pinchuk, belas peças da arte fractal
A inspiração do estilista japonês Issey Miyake para a coleção que apresentou nesta sexta-feira em um dos salões do Carrossel do museu do Louvre foi a matemática, que o levou a desenhar roupas geométricas, com casacos e vestidos cobertos de partes quadriculadas ou rectangulares.
Casacos em organza preta, com bordados quadriculados de pequenas estrelas, que captavam a luz; jaquetas com enormes bolsos ocultando aberturas menores que, segundo o estilista, "podem conter todo o universo": a coleção do criador japonês foi geométrica e abstrata, mas sempre elegante. (notícia da AFP)
Nos primeiros modelos os múltiplos cachecóis são "bandas de Moebius" entrançadas. Em muitos outros modelos observa-se a utilização de linhas geométricas como a parábola, a catenária, a hipérbole. O próprio cenário é formado por superfícies regradas.
A inspiração do estilista japonês Issey Miyake para a coleção que apresentou nesta sexta-feira em um dos salões do Carrossel do museu do Louvre foi a matemática, que o levou a desenhar roupas geométricas, com casacos e vestidos cobertos de partes quadriculadas ou rectangulares.
Casacos em organza preta, com bordados quadriculados de pequenas estrelas, que captavam a luz; jaquetas com enormes bolsos ocultando aberturas menores que, segundo o estilista, "podem conter todo o universo": a coleção do criador japonês foi geométrica e abstrata, mas sempre elegante. (notícia da AFP)
Nos primeiros modelos os múltiplos cachecóis são "bandas de Moebius" entrançadas. Em muitos outros modelos observa-se a utilização de linhas geométricas como a parábola, a catenária, a hipérbole. O próprio cenário é formado por superfícies regradas.
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sexta-feira, 5 de março de 2010
E se não tivessemos calculadoras?
...Utilizaríamos régua de cálculo. Eu usei-a porque as calculadoras só começaram a ser fabricadas em 1972 (eu vi a primeira já em 1974...)
Mas quem inventou a régua de cálculo? William Oughtred, um padre e matemático inglês que nasceu há precisamente 435 anos (nasceu em Eton em 5 de Março de 1575).
Pouco conhecido usamos, indirectamente, algo elaborado por ele:
No seu livro Clavis Mathematicae introduziu novos símbolos como o X (vezes). Já imaginaram resolver uma questão utilizando a linguagem corrente e não a linguagem simbólica matemática?
Mas o mais importante da obra de William Oughtred foi a régua de cálculo. Esta régua, inicialmente em madeira e circular, usava escalas em que a posição dos números é proporcional aos seus logaritmos e efectuava adições e subtracções dos logaritmos (que correspondiam a multiplicações e divisões dos números)
Muitos dos cálculos de engenharia feitos até aos anos 70 do século passado usaram como ferramenta de cálculo esta régua.
Obrigada William
Mas quem inventou a régua de cálculo? William Oughtred, um padre e matemático inglês que nasceu há precisamente 435 anos (nasceu em Eton em 5 de Março de 1575).
Pouco conhecido usamos, indirectamente, algo elaborado por ele:
No seu livro Clavis Mathematicae introduziu novos símbolos como o X (vezes). Já imaginaram resolver uma questão utilizando a linguagem corrente e não a linguagem simbólica matemática?
Mas o mais importante da obra de William Oughtred foi a régua de cálculo. Esta régua, inicialmente em madeira e circular, usava escalas em que a posição dos números é proporcional aos seus logaritmos e efectuava adições e subtracções dos logaritmos (que correspondiam a multiplicações e divisões dos números)
Muitos dos cálculos de engenharia feitos até aos anos 70 do século passado usaram como ferramenta de cálculo esta régua.
Obrigada William
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História da Matemática
quinta-feira, 4 de março de 2010
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